"Neste exato instante em que você segue estas linhas escritas, demonstra claramente o interesse em buscar, ler, pesquisar, garimpar ideias recheadas de valores, Buscar aqueles tijolinhos que encaixam nos detalhes da personalidade, formam e reformam nosso caráter, bem; nem que venha ser uma letrinha a mais, quero colaborar nesta construção, sentiremos melhores, a vida é um constante encontro, passado com o inédito futuro e nós, presente; Boa degustação, O futuro de nada servirá para aquele sabe...sabe...sabe...e deixa de aprender.

Valores ? só oferece aquele que o tem, quando pouco se tem, pouco oferece, alguns porém esforçam e garantem sua parte.

Elanklever

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Impedimentos autoimpoostos obstruem processos crescitivos - E.Arruda

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Impedimentos autoimpostos obstruem processos crescitivos (ensaio). ARRUDA, Elvio Antunes de


Bloqueio auto imposto gerando impulsos não crescitivos, posições e decisões não tomadas fluindo  impulso do auto desprezo vezes concebendo alienação em si e por si, conflitos gerados pelo dialogo interno não coerente causando impedimento à adultização,   na constante alternação de sentimentos, travando o relacionamento intra/extra pessoal, isso é mais comum a que imaginamos.

A  decisão de não decidir é uma decisão tomada de forma psicológica/emocional, não interfere inicialmente no desenvolvimento e crescimento biológico. A somatização desses desvalores seguirá gerando conflitos diversos, tomando uma extensão posterior, bio-psico-social.

Ciente deve ser que: desenvolvimento do ser biológico é autônomo, todavia recebendo os refluxos psíquicos da não adaptabilidade crescitiva, sofrerá disfunções psicossomáticas.

O desgosto de si e por si gerado por complexos, traumas,  pensamentos e sentimentos não administrados de forma regular, se não levados de forma enfrentativa e séria gera desordem, tornando cascatas de complexidade, perdendo o ser: padrões de comportamentos e seqüentes incoerências, causando imersão em conflitos e autoconfrontos, barrando a boa arquitetura e estrutura da psique.
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 Infelizmente muitos se perdem no eu não conseguindo respostas dentro de padrões da estrutura do próprio ser.

Quantos dizem: não sou o que gostaria de ser “fisicamente” ou mesmo - sou limitado na inteligência, não quero nem saber, ou algo assim, dando apelidos negativos e ridicularizando a si mesmo, isto desestrutura a autovisão, gera crítica de redução e uma seqüente degeneração da auto-estima. Assim também se vê vertendo,  remontando fatos complexos e não tanto gerenciáveis. Estabelecendo aí  um desencontro entre a auto-realização o autodiálogo. Enquanto a parte biológica do organismo vai exigindo uma posição do ser físico perante o existir vai se originando paralelismo entre o desenvolvimento psíco e biológico - ”físico”. Foco no vazio entre as duas linhas que não se encontram, cerceando a atuação da energia emocional em dados e definições mentais.

Gerando uma dicotomia entre a visão de si e em si, perante o meio social, ou como se diz “o mundo”, causando fugas, inclusive  vícios danosos e causadores de maus hábitos.

Como citado: O desencontro com o extro vem da desestruturação do intro, a introvisão  castigada pelo desfavorecimento da autovisão. A agressão a si  por motivos diversos, também afeta a outros seres que serão atingidos por viverem e fazerem parte do comportamento e vezes sentem-se coadjuvantes de culpa por algo que venha estar ou dar errado.

Gostaria de voltar aqui, a visão da cobrança biológica do existir, e o desenvolvimento bio/psico/social do mundo externo frente à estrutura pessoal. A estrutura biológica tem sua autonomia sobre o ser, a mente humana não muda em primeira instância a estrutura biológica,  vindo assim gerar conflitos psicológicos. Vamos nos esforçar em transformar a energia emocional, mental e instintiva em dados, ações e buscas. Meu cabelo, meus olhos, minha altura, minha cor, minha compleição corporal, assim seguem as estruturas não mutáveis pelo pensar ou sentir, vezes gerando autodesprezo e angústia quanto tais fixações passam a dominar foco mental. Não focando somente o negativo, mas também a exacerbação de qualidades, não sedimentadas no trato emocional.

Infelizmente há desvalores espreitando: Parques emocionais destrutivos podem assumir vícios de pensamento, reflexões de autodestruição, reducionismos. O importante é vigiar para não introjetar comportamentos que julgamos em outros como perfeitos. Devemos conscientizar que  em todos há “falhas”,  torná-las como parte positiva de cada ser, visto que ninguém escolhe ser o que é,  todavia devemos no esforçar no auto respeito e ciência de não substituir pensamentos de desintegração diante de um autodiálogo negativo. 

Os inimigos que colocardes à mesa com certeza não darão bons conselhos. Escolha bons amigos, os engenheiros de boas ideias. Esses amigos/inimigos são os pensamentos que colocamos à mesa de nossa consciência. A busca do senso crítico e analise em defesa de si é um ótimo caminho. Vamos buscar colocar nessa mesa os amigos que nos educam, nos inserem nos bons hábitos, aqueles que nos deixa fora dos algoritmos lógicos  com muitas saídas, todavia sem objetivos, fora da rede de problemas que podem ser dispensados, e não merecem solução. 

Cito aqui uma citação simples: “Nem sempre sabemos a extensão do valor, daquilo que não perdemos”-  Elank Lewer.

ARRUDA, Elvio Antunes de
15.11.2017  - websete@gmail.com



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