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Impedimentos
autoimpostos obstruem processos crescitivos (ensaio). ARRUDA, Elvio Antunes de
Bloqueio auto imposto gerando impulsos não crescitivos, posições
e decisões não tomadas fluindo impulso
do auto desprezo vezes concebendo alienação em si e por si, conflitos gerados
pelo dialogo interno não coerente causando impedimento à adultização, na constante alternação de sentimentos, travando
o relacionamento intra/extra pessoal, isso é mais comum a que imaginamos.
A decisão de não
decidir é uma decisão tomada de forma psicológica/emocional, não interfere
inicialmente no desenvolvimento e crescimento biológico. A somatização desses
desvalores seguirá gerando conflitos diversos, tomando uma extensão posterior,
bio-psico-social.
Ciente deve ser que: desenvolvimento do ser biológico é
autônomo, todavia recebendo os refluxos psíquicos da não adaptabilidade
crescitiva, sofrerá disfunções psicossomáticas.
O desgosto de si e por si gerado por complexos, traumas, pensamentos e sentimentos não administrados de
forma regular, se não levados de forma enfrentativa e séria gera desordem,
tornando cascatas de complexidade, perdendo o ser: padrões de comportamentos e seqüentes
incoerências, causando imersão em conflitos e autoconfrontos, barrando a boa
arquitetura e estrutura da psique.
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Infelizmente muitos se
perdem no eu não conseguindo respostas dentro de padrões da estrutura do
próprio ser.
Quantos dizem: não sou o que gostaria de ser “fisicamente”
ou mesmo - sou limitado na inteligência, não quero nem saber, ou algo assim,
dando apelidos negativos e ridicularizando a si mesmo, isto desestrutura a autovisão,
gera crítica de redução e uma seqüente degeneração da auto-estima. Assim também
se vê vertendo, remontando fatos
complexos e não tanto gerenciáveis. Estabelecendo aí um desencontro entre a auto-realização o autodiálogo.
Enquanto a parte biológica do organismo vai exigindo uma posição do ser físico
perante o existir vai se originando paralelismo entre o desenvolvimento psíco e
biológico - ”físico”. Foco no vazio entre as duas linhas que não se encontram, cerceando
a atuação da energia emocional em dados e definições mentais.
Gerando uma dicotomia entre a visão de si e em si, perante o
meio social, ou como se diz “o mundo”, causando fugas, inclusive vícios danosos e causadores de maus hábitos.
Como citado: O desencontro com o extro vem da
desestruturação do intro, a introvisão castigada pelo desfavorecimento da
autovisão. A agressão a si por motivos
diversos, também afeta a outros seres que serão atingidos por viverem e fazerem
parte do comportamento e vezes sentem-se coadjuvantes de culpa por algo que
venha estar ou dar errado.
Gostaria de voltar aqui, a visão da cobrança biológica do
existir, e o desenvolvimento bio/psico/social do mundo externo frente à
estrutura pessoal. A estrutura biológica tem sua autonomia sobre o ser, a mente
humana não muda em primeira instância a estrutura biológica, vindo assim gerar conflitos psicológicos.
Vamos nos esforçar em transformar a energia emocional, mental e instintiva em
dados, ações e buscas. Meu cabelo, meus olhos, minha altura, minha cor, minha
compleição corporal, assim seguem as estruturas não mutáveis pelo pensar ou
sentir, vezes gerando autodesprezo e angústia quanto tais fixações passam a
dominar foco mental. Não focando somente o negativo, mas também a exacerbação
de qualidades, não sedimentadas no trato emocional.
Infelizmente há desvalores espreitando: Parques emocionais
destrutivos podem assumir vícios de pensamento, reflexões de autodestruição,
reducionismos. O importante é vigiar para não introjetar comportamentos que
julgamos em outros como perfeitos. Devemos conscientizar que em todos há “falhas”, torná-las como parte positiva de cada ser,
visto que ninguém escolhe ser o que é,
todavia devemos no esforçar no auto respeito e ciência de não substituir
pensamentos de desintegração diante de um autodiálogo negativo.
Os inimigos que
colocardes à mesa com certeza não darão bons conselhos. Escolha bons amigos, os
engenheiros de boas ideias. Esses amigos/inimigos são os pensamentos que colocamos
à mesa de nossa consciência. A busca do senso crítico e analise em defesa de si
é um ótimo caminho. Vamos buscar colocar nessa mesa os amigos que nos educam,
nos inserem nos bons hábitos, aqueles que nos deixa fora dos algoritmos lógicos
com muitas saídas, todavia sem objetivos,
fora da rede de problemas que podem ser dispensados, e não merecem solução.
Cito aqui uma citação simples: “Nem
sempre sabemos a extensão do valor, daquilo que não perdemos”- Elank Lewer.
ARRUDA, Elvio Antunes de
15.11.2017 -
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